sábado, 22 de maio de 2010

Barça


Fotos aleatórias de la Sagrada Familia.
Não é o monumento mais bonito do mundo, mas impressiona. Uma arquitetura muito criativa, de fato.









Europa 2009



Em 2009 fiz uma viagem muito bacana para alguns países da Europa. Pensei em passar alguns dias na África (Marrocos) também, mas acabei alterando meu roteiro (algo muito comum, afinal não tenho o hábito de reservar absolutamente nada) e permaneci no Velho Continente.
Comprei um passe de trem para alguns países e aproveitei bastante. Aconselho o passe de trem se você quiser mais conforto (tanto no aspecto físico: os trens são muito confortáveis, quanto em relação aos horários: há inúmeras saídas para diversas localidades, todos os dias, nas principais cidades. Acesse: Eurail. Se preferir economizar e ir de ônibus, escolha: Eurolines.)

Viajar sem destino certo é minha definição de aproveitar bem uma viagem! Por quê? Porque isso significa que você vai para os lugares que mais te interessam e passa, neles, o tempo que quiser. Se você faz ou fez isso, é porque estava bom. Se estava bom é porque te deu prazer. E se te deu prazer, a viagem foi altamente proveitosa.

Nessa trip, acabei conhecendo mais lugares do que queria/devia. Mas não se trata de uma reclamação. É que prefiro conhecer menos lugares com mais qualidade. Encontra-se, sempre, coisas fora do roteiro que são muito interessantes. Coisas verdadeiramente típicas, dessas que se vê nos filmes mais pitorescos. Muitas vezes é como se sentir um personagem de um deles.
Mas, se você tem uma reserva no lugar tal, no dia tal, você não pode ficar mais naquele lugar superinteressante, que você acabou de descobrir e que nenhum guia de viagem do mundo indica. Isso é o maior estraga prazeres do turismo de verdade. Pacote!? Fala sério! Aprenda a falar pelo menos o inglês, use a internet e abra as portas desse mundo! Você descobrirá que é mais simples do que parece!

Muitas vezes me sinto mais a vontade em um país que acabei de chegar do que em minha cidade amada (uma delas, claro!): Brasília.
É um sentimento um tanto contraditório. Explico: você vai crescendo e seus amigos vão tomando caminhos diferentes do seu. Nada contra, mas é estranho porque eles eram os que mais falavam que "a gente não pode perder o contato", "vamos marcar isso", "vamos marcar aquilo". Você, um dos poucos que ainda é "livre" (OU "comprometido com a vida" - acabei de inventar essa...parece até coisa de quem terminou relacionamento! rs... não é o caso! OU "não alienado e entorpecido pelo roteiro da vida comum" - vai viajar assim lá...) e fiel àqueles planos de aproveitar a vida, apenas continua no seu caminho. Não estou falando de nada dramático como tentar transpor o roteiro de um filme para sua vida pessoal.

Então, você olha para os lados e se depara com a ausência de seus companheiros (o mais irônico é que a maioria deles já está frustrada e almeja levar exatamente a sua vida!), seus velhos amigos, aqueles que se ligavam com frequência e levavam bons papos, por longas horas, como se não se vissem há tempos, quando haviam acabado de passar algumas horas na lanchonete natural (bar, cerveja, é com os outros. Não troco meu açaí por nada, a não ser por uma mulher bonita e um açaí) não mais estão ao seu lado.

Não tem segredo, basta a descontração! Não é difícil e dá menos trabalho do que participar de uma competição sem sentido, na qual a esmagadora maioria das pessoas se envolve e acaba deixando de lado o que há de mais importante: sua identidade e sua saúde! Em outras palavras, uma competição em que todos perdem por antecipação.

E, ao viajar, encontro tantas pessoas simpáticas, amigáveis e gentis, que é muito comum eu, recém chegado, me surpreender sentado em uma mesa (do albergue ou de um bar...açaí, infelizmente, é só no Brasil) com pessoas de nacionalidades diversas, batendo papo sobre assuntos, os mais variados, casos, os mais emocionantes...o que não faço em Brasília. (ao contrário, em alguns momentos que mencionei fazer viagens de longa duração, já ouvi os maiores absurdos: "é louco", "vai jogar a vida fora!" (essa foi a melhor de todas...ao menos a vida que levo agora não é a vida que quero levar no futuro, então estaria jogando quase nada fora! Isso me faria/fará um bem maior do que "mantê-la"! rs).

Em outras palavras, completos estranhos, mas completamente amigos e completamente sintonizados entre si e com a vida. Está aí uma das definições de um bom momento. Como não ficar a vontade, assim?

Simpatia gera simpatia, gentileza gera gentileza. Esse é um dos meus lemas e é fundamental para que as viagens, assim como a vida, sejam boas.

A única coisa que fiz foi manter meus planos, manter minha palavra para comigo (soa estranho!), viver cada fase da minha vida. Sinto que estou no lucro. Tenho o que preciso e sou o que quero ser. Quero mais, mas tenho bastante tempo para conseguir esse mais, afinal tenho saúde. (muitas pessoas concordam em "gênero e grau" com essa filosofia, mas ninguém...ninguém a segue! rs Tá bom, tem umas 3 pessoas que conheço: o Gustavo, o Gus e Eu...só)

(as fotos são de um entardecer sobre os Andes e outro, na costa francesa)

Europa 2009

sábado, 1 de maio de 2010

Rio - Escadaria Selarón































O Rio é daquelas poucas cidades no mundo, em que você pode voltar várias vezes e sempre fazer algo diferente.
E ainda que queira voltar aos mesmos lugares, terá prazer em revê-los.
Decadência e arte se misturam, na mesma esquina. A convivência entre a malandragem e a honestidade.